A greve dos trabalhadores(as) do magistério municipal de Palhoça continua por tempo indeterminado. A proposta feita pelo Executivo nesta segunda-feira, dia 21, foi rejeitada em assembleia, pois não atende às reivindicações da categoria.
A proposta é resultado da reunião realizada entre dirigentes do Sitrampa (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal), representantes dos trabalhadores(as) do magistério e do Executivo que ocorreu no início da tarde desta segunda. Contudo, infelizmente o prefeito mais uma vez estava ausente.
Há meses o sindicato, juntamente com os servidores(as), tenta construir alternativas em conjunto com a administração para chegar a um acordo que atenda às pautas da Educação, porém, o prefeito Eduardo Freccia se mostra irredutível, mantém a falta de diálogo e não atende a direção do Sitrampa.
Os profissionais do magistério lutam por:
– Implementação do piso nacional do magistério na carreira (primeiro nível da tabela) e, com isso, o fim das complementações salariais para alcançar o piso;
– Implementação de percentuais justos e adequados de progressão salarial em alterações de níveis: graduação, especialização, mestrado e doutorado;
– Alterações na lei que rege os Professores Admitidos em Caráter Temporário (ACT’s), como por exemplo, ter o direito a fornecer atestado de acompanhamento dos filhos em consultas médicas;
Outro ponto reivindicado pelos(as) professores(as) e demais profissionais do magistério é um plano de melhorias urgentes na estrutura da rede municipal de ensino. Algumas unidades apresentam problemas graves que, inclusive, colocam em risco a vida de crianças e servidores(as).
Até o momento, cerca de 80% das unidades da rede municipal de ensino de Palhoça estão com as atividades parcial ou totalmente paralisadas.
A Fetram-SC segue firme ao lado dos trabalhadores para que suas reivindicações sejam atendidas o quanto antes pela Prefeitura!
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