Na última quarta-feira, dia 15, os servidores municipais de Chapecó deliberaram por entrar em greve a partir da segunda-feira, dia 20 de março, caso o prefeito não atenda as reivindicações da categoria até este sábado, dia 18. Entre os pedidos, os trabalhadores solicitam que sejam feitas emendas ao PLC 03/2023 e PLC 04/2023, suprimindo os artigos que atacam o Plano de Carreira e concedendo reajuste de 7,50% para todos os servidores municipais.
Na manhã desta quinta-feira, dia 16, um comunicado de greve foi protocolado no gabinete do prefeito. No documento, a categoria reforça ao Executivo as motivações do movimento grevista: a falta da reposição da perda salarial de 5,45% de janeiro de 2021, os ataques ao Plano de Carreira vigente, com os projetos de lei enviados à Câmara de Vereadores, e a ausência de diálogo com o sindicato.
Projetos de Lei atacam o serviço público de Chapecó
O Projeto de Lei Complementar 03/2023 e o Projeto de Lei Complementar 04/2023 alteram a legislação municipal em vigor e não contemplam a reposição da perda salarial dos servidores municipais de Chapecó, além de não prever o reajuste do Piso Nacional para o magistério.
As emendas sugeridas são necessárias para suprimir os artigos que eliminam direitos dos trabalhadores e para viabilizar a reposição da perda salarial. Em síntese, as emendas visam a manutenção do Plano de Carreira vigente, a reposição da perda salarial e o pagamento do Piso Nacional para todos os profissionais do magistério, o que seria viabilizado com reajuste de 7,50% para todo o quadro de servidores.
Nesta sexta-feira, dia 17, às 18h, a categoria realiza uma nova Assembleia para avaliação e encaminhamento do início da greve a partir da segunda-feira, dia 20.
Fonte: Assessoria SITESPM-CHR, com edição Fetram-SC
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