Este 20 de novembro será, mais do que nunca, um dia para lutar contra o racismo, a violência, a fome, a carestia e o desemprego que agridem e matam o povo negro e pobre, ainda mais afetado por conta da pandemia de Covid-19. É dia de quem mais pode e deve gritar Fora Bolsonaro racista: a população negra.
São os negros e negras que mais têm sofrido os impactos da pandemia desde o início, significando parte expressiva das 610 mil mortes. É o povo preto que há séculos vem sendo explorado, oprimido e excluído econômica e socialmente, como passivo de uma Abolição que nunca ocorreu de fato.
A data de 20 de novembro também faz referência à morte de Zumbi dos Palmares, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares. Ele, junto à sua companheira Dandara, lutou na resistência armada quilombola pela liberdade de negros e negras no final do século XVI.
São inúmeras as maneiras que os negros e negras são prejudicados. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as famílias negras e lideradas apenas por mulheres são as mais impactadas com o risco da insegurança alimentar. A desigualdade racial no mercado de trabalho brasileiro também ficou ainda mais grave. Sem falar nos dados de desemprego, que aumentou mais entre os pretos (17%) do que entre os brancos (10%).
É por este povo que o dia 20 de novembro será de luta, mostrando à sociedade que Bolsonaro é o maior responsável pela tragédia que o país vive. Foi em seu governo que a desigualdade entre negros e brancos ficou ainda mais escancarada, agravada pela gestão irresponsável da pandemia.
Por esses e tantos outros motivos, é chegada a hora de dizer:
#ForaBolsonaroRacista
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