Com o segundo maior PIB de SC, prefeitura de Itajaí nega reposição da inflação aos servidores

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Itajaí está entre as 50 cidades brasileiras com os maiores PIB (Produto Interno Bruto), conforme pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018. Em 36° lugar no Brasil e com o valor avaliado em mais de R$ 25 bilhões, Itajaí foi a segunda a aparecer na lista do Estado.

No entanto, a prefeitura segue negando a concessão da revisão geral anual aos seus servidores. É por este motivo que os servidores públicos municipais entraram em greve nesta segunda-feira, 9. A categoria não está pedindo nada além do que já é seu de direito, ou seja, está reivindicando apenas o pagamento de 9,32%, valor que cobre somente a inflação de maio de 2019 a abril de 2021.

O descaso da prefeitura com os servidores fica ainda mais flagrante quando olhamos para o que acontece no município vizinho, Balneário Camboriú (BC), que tem um PIB praticamente 5 vezes menor que o de Itajaí. BC foi a cidade que mais investiu em saúde, além de já ter concedido a revisão geral anual aos seus servidores municipais. Mais do que isso, entrou na justiça para manter o reajuste dos seus servidores e obteve êxito.

Infelizmente, em Itajaí, que tem um PIB praticamente 5 vezes maior que BC, o mesmo não acontece. Bem pelo contrário, a Procuradoria-Geral do Município de Itajaí irá recorrer da decisão judicial, que já determinou a concessão da revisão geral anual aos servidores.

O presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, lamenta a posição do governo municipal. “Sabemos que a pandemia destruiu milhões de empregos. Muitos servidores estão sofrendo com o reajuste dos preços, principalmente na alimentação. Há casos de famílias em que o único empregado da casa é o servidor público.”

O Sindifoz expressa seu apoio a todos os servidores e reafirma que seguirá na luta para que todos recebam a justa reposição da inflação o quanto antes. “Este é nosso segundo dia de luta e assim seguiremos firmes e unidos para mostrar que não aceitaremos mais esse ataque ao funcionalismo público”, afirmou Johannsen.

 

Com informações da assessoria de imprensa Sindifoz Itajaí

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