Dar um basta na terceirização dos serviços públicos de saúde em Itajaí. Este foi o tema central do debate promovido na noite desta segunda-feira, dia 22, pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Região da Foz do Rio Itajaí (Sindifoz) e pelo Conselho Municipal de Saúde (Comusa). O auditório da sede da OAB ficou lotado com a presença dos servidores públicos municipais da saúde.
Durante o encontro, foi destacado o processo de precarização do serviço oferecido à população nos últimos quatro anos, desde que o município iniciou a contratação de empresas terceirizadas a um alto custo aos cofres públicos. Também foi reforçada a necessidade urgente da realização de concurso público para suprir a demanda de atendimento, garantindo aos usuários um serviço de qualidade e contínuo.
Francisco Johannsen, presidente do Sindifoz, explica que em abril vai completar quatro anos que o município faz a contratação da mão de obra terceirizada na atenção básica e nos serviços de saúde. No início, diz ele, era em função da pandemia de Covid-19, mas já extrapolou o limite do emergencial. “O que era provisório, se tornou permanente. É uma política do governo municipal a terceirização, não é algo pontual, ter cada vez menos efetivos. Não são apenas os servidores da saúde que são prejudicadas, mas sim a sociedade como um todo, com a precarização dos serviços oferecidos”.
Ao término do encontro, os servidores públicos definiram os encaminhamentos a serem feitos no combate à terceirização da saúde em Itajaí. Uma assembleia com a categoria será realizada pelo Sindifoz, bem como outras ações serão realizadas para defender o serviço público e a realização de concurso.
Participação de entidades
A presidenta da Federação dos Trabalhadores Municipais de Santa Catarina (Fetram), Sueli Silvia Adriano, apontou que a terceirização da saúde, através das Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), tem se tornado um problema em várias cidades do estado. “Temos que manter a mobilização para combater esse tipo de gestão na saúde, que acaba se espalhando para outros setores do serviço público e só causam prejuízos à população”, reforçou.
Informações Sindifoz e edição Fetram-SC
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