Abaixo-assinado recolhe 11 mil assinaturas em Florianópolis pelo cumprimento do acordo dos trabalhadores da PMF

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O abaixo-assinado pelo cumprimento do acordo dos trabalhadores da Prefeitura Municipal de Florianópolis e o chamamento dos aprovados em concurso foi entregue hoje ao governo com quase 11 mil nomes – provando mais uma vez que não é somente a categoria que está cansada de tanto desmonte na educação, na saúde e na assistência social!
Em um grande ato, os servidores explicaram à população como sobram mais de 4 mil vagas para efetivação na rede, entre educação, saúde e assistência, gerando sobrecarga, acidentes e demora no atendimento.
A greve de março conquistou o compromisso do governo em chamar de 300 a 600 na educação e 75 na saúde, além de profissionais na educação infantil e na educação especial. Passados seis meses, entretanto, o governo não cumpriu o acordo.
CARTA-COMPROMISSO
Antes da assembleia, candidatos a vereador e prefeito puderam assinar a carta-compromisso com os trabalhadores da PMF e da Comcap.
Cinco candidatos a prefeito e 24 candidatos a vereador assinaram o documento se comprometendo com o serviço público, a nossa previdência, os chamamentos e o fim das terceirizações.
TRUCULÊNCIA
O governo mantém sua prática antissindical de criminalizar e atacar todos que aqueles enfrentam seu projeto de destruição do patrimônio público.
Após barrarem a entrada do jornalista do sindicato que registraria a entrega do abaixo-assinado, guardas municipais foram deslocados para a reunião entre sindicato e Sec. de Administração.
Somente depois de a direção do Sintrasem exigir a saída dos agentes é que a reunião prosseguiu.
Segundo a secretária Cynthia d’Ivanenko Vahl, a prefeitura se compromete em pagar a próxima parcela do plano de carreira do Civil ainda neste ano, conforme o acordo coletivo.
O plano de carreira dos servidores de Florianópolis foi aprovado há mais de 10 anos e já foi reparcelado duas vezes. É fundamental que a terceira parcela seja paga para que não ocorram mais atrasos.
Agora, é preciso reforçar a luta para exigir um cronograma, ainda em 2024, do chamamento dos concursos.

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