No dia de luta em defesa do serviço público, representantes do movimentos sindical e social realizaram atos em Florianópolis e Joinville
Para marcar o dia nacional de luta em defesa do serviço público, representantes dos movimentos sindical e social realizaram atos simbólicos em Florianópolis e Joinville para reforçar a luta contra a Reforma Administrativa.
Em Florianópolis na manhã desta quinta-feira, 10 de dezembro. As lideranças se reuniram em frente ao Centro Administrativo do Governo do Estado com faixas contra a Reforma Administrativa, em defesa do serviço público e pelo fim do Governo Bolsonaro.
Na mobilização, foi entregue uma carta, assinada por 57 entidades, destinada ao Governador de SC, Carlos Moisés, reforçando a importância de fortalecer os serviços públicos e cobrando medidas para conter o avanço da pandemia. Como o governador estava em agenda externa, a carta foi entregue a uma representante do governo.
Em Joinville, os trabalhadores e trabalhadoras também realizaram um ato simbólico em frente à Prefeitura para marcar o dia nacional de luta em defesa do serviço público no fim da tarde de quinta-feira. Além da luta contra a reforma administrativa, os servidores públicos municipais da saúde se manifestaram em defesa do direito ao recesso de final de ano para todos os servidores, por valorização da saúde pública e por melhores condições de trabalho.
Em mais um episódio de desrespeito ao direito aos recesso, Udo Döhler (MDB) não quer conceder descanso merecido de alguns dias, assim como está negando decretar ponto facultativo ou possibilitar qualquer outra medida que valorize esses trabalhadores, que há nove meses põem em risco sua saúde e a saúde de suas famílias para atuar no combate à covid-19.
A mobilização em defesa do serviço público no município já iniciou na quarta-feira, 9 de dezembro, em frente à empresa Metalúrgica Tupy. Durante a entrega da Tribuna Metalúrgica Cidadã, informativo mensal do Sindicato dos Metalúrgicos de Joinvillem para lideranças dos sindicatos dos metalúrgicos, dos servidores municipais e dos aeroportuários dialogaram com os trabalhadores e trabalhadoras sobre a importância de defender os serviços públicos e de barrar a Reforma Administrativa.
Os atos nas duas cidades seguiram os protocolos de segurança recomendados pelas organizações de saúde, com distanciamento entre as pessoas, uso de máscaras e álcool em gel.
Matéria da CUT-SC
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