Em assembleia realizada nesta quarta-feira (14), os trabalhadores da Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF) aprovaram a entrada em estado de greve diante da intransigência do governo Topázio em negociar as cláusulas da data-base e barrar o desmonte do serviço público. A decisão marca o acirramento da disputa entre servidores e a administração municipal, que apresentou um “não” às reivindicações e declarou guerra à cidade.
A resposta negativa do governo Topázio às demandas dos trabalhadores, que incluem cláusulas contra a terceirização e melhorias nas condições de trabalho na Educação, Saúde e Assistência Social, gerou forte indignação na categoria. Os servidores denunciam a política de desmonte promovida pela atual gestão, que prepara o terreno para a entrega de recursos públicos a empresas privadas.
Na área da Educação, a situação é crítica, o governo mente sobre o atendimento integral aos estudantes com necessidade de apoio pedagógico e sobre as condições estruturais para a implementação do tempo integral. As auxiliares de sala também manifestaram sua insatisfação com a negativa do pagamento do piso proporcional e dos direitos pedagógicos.
A Saúde e a Assistência Social também são focos de preocupação, com denúncias de enrolação em relação aos resultados do Alô Saúde e a iminente terceirização de serviços essenciais.
Diante desse cenário, a assembleia desta quarta-feira selou a decisão pela entrada em estado de greve, um passo preparatório para uma possível paralisação. Os trabalhadores se mobilizam para divulgar a resposta do governo à população e pressionar por negociações efetivas. Uma nova assembleia está agendada para o dia 22 de maio, quando serão definidos os próximos passos do enfrentamento ao governo Topázio e à atuação dos vereadores da base aliada, acusados de omissão na defesa dos serviços públicos.
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