A Fetram-SC manifesta total apoio à greve dos trabalhadores da Prefeitura de Florianópolis e repudia os ataques do governo Topázio Neto (PSD) aos servidores e ao serviço público. A greve, iniciada em 13 de fevereiro, é uma resposta legítima à reforma da previdência imposta sem diálogo, que reduz aposentadorias, aumenta o tempo de contribuição e penaliza os aposentados.
Em vez de negociar, o governo optou pela criminalização da greve, obtendo liminar para multar o movimento, cortar salários e impedir manifestações, afrontando o direito constitucional de greve.
Na educação, a Portaria nº 28/2025 desempregou mais de 500 professores auxiliares de educação especial, sobrecarregou as auxiliares de sala e abriu caminho para a terceirização. Além disso, mudanças na grade curricular reduziram disciplinas essenciais, prejudicando a formação dos estudantes.
O governo também descumpre acordos ao não convocar aprovados em concursos para Saúde e Magistério, aprofundando a precarização do serviço público.
A Fetram-SC expressa total solidariedade ao Sintrasem, que tem desempenhado um papel fundamental na organização e resistência da categoria. A luta dos trabalhadores da PMF é a luta de todos nós em defesa do serviço público, dos direitos sociais e da democracia. Não aceitaremos retrocessos!
A Fetram-SC exige o fim da criminalização da greve, abertura de negociações, respeito aos acordos e revogação da reforma previdenciária e das medidas que afetam a educação. Chamamos a sociedade a se unir nessa luta em defesa dos direitos trabalhistas e da democracia.
A greve é um direito, e a resistência é o caminho!
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