Um conjunto de entidades sindicais brasileiras, representantes de servidores públicos, enviou documento à Ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Regina Alves. O manifesto aponta a preocupação com o aumento da violência contra as mulheres no mundo do trabalho e a sobrecarga que as brasileiras vivenciam, acumulando os trabalhos de cuidados pelos quais são majoritariamente responsabilizadas.
A carta é uma resposta da Internacional de Serviços Públicos – sindicato global que representa organismos de classe de 154 países – às dificuldades enfrentadas pelas mulheres brasileiras nesse período de pandemia.
O documento reivindica que as resoluções e orientações da UNCSW 65 (Comissão Social e Jurídica da Mulher/ONU) sejam adotadas pelo governo brasileiro e que conste explicitamente o apoio à Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho.
As entidades sindicais solicitam a implementação e a promoção de políticas públicas afirmativas às vítimas da pandemia, da precarização do trabalho e da informalidade. Sobretudo, que os programas atinjam a população que já estava em vulnerabilidade (mulheres, negros e LGBT+). Na pandemia, 7 milhões de mulheres perderam o emprego, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e 105 mil casos de denúncia de violência doméstica foram registrados junto ao serviço telefônico conhecido como “Disque 180”.
Leia o documento na íntegra aqui: Carta ao Governo brasileiro – UNCSW65 (2)
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